quarta-feira, 17 de outubro de 2012


6 de junho de 2012

Meio Ambiente
Os caminhos do lixo
Westfália – No dia 5 de junho, comemoramos o Dia do Meio Ambiente. Momento importante para se voltar às práticas ecologicamente corretas, mas também para discutir questões importantes, principalmente relacionadas à degradação do meio ambiente. Neste sentido, vale a pena trazer à pauta a problemática da destinação do lixo. Uma realidade que não tem sido “privilégio” apenas das grandes cidades. Pois, nem todos os municípios contam com coleta seletiva de lixo, aterro sanitário ou mesmo um setor de triagem. Com também, não é fácil encontrar políticas públicas para resolver a situação.

Em Westfália, município de 2793 habitantes, o caminho encontrado pela administração municipal foi a criação de uma Central de Triagem, com Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos Urbanos. Com licença de operação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM), o espaço fica localizado em Linha Paissandu, interior do município.

Em funcionamento desde 2004, no local que é mantido pela prefeitura são recebidos os resíduos domésticos de todas as localidades, recolhidos por caminhões terceirizados, nas segundas, quartas e sextas-feiras no Centro, e nas terças e quintas-feiras no interior. Fato que resulta em uma quantidade de mais de 21,5 mil quilos de lixo por mês. Um galpão acolhe os materiais recicláveis e um silo os orgânicos. Para atender melhor a demanda, em 2010, foram realizadas melhorias nas condições de armazenamento do silo de resíduos orgânicos.

Conforme explica o coordenador do Departamento do Meio Ambiente, Franciel da Costa, no momento do recolhimento já é feita uma triagem dos materiais.  Depois, no Centro de Triagem, onde trabalham cinco pessoas atualmente, os materiais são devidamente separados por tipo: papéis, papelão, plásticos, vidros e metais (sucata).

Inclusive, alguns materiais como papelão são prensados, facilitando o envio à reciclagem. Os recicláveis são vendidos para empresas aptas a fornecer um destino adequado. Cerca de uma carga de caminhão por semana. Já o lixo orgânico é acondicionado em silo fechado até o seu envio para o aterro sanitário do município de Minas do Leão, duas vezes por mês.

Vale a pena destacar que não são recolhidas lâmpadas, embalagens de tintas, óleo, pilhas, lonas plásticas. Pois, estes materiais necessitam de outro tipo de destinação.

Periodicamente ocorrem visitas técnicas no local e a química Laura Sbaraini de Freitas é responsável em vistoriar o funcionamento adequado do Centro de Triagem. São verificadas as condições físicas e estruturais de acesso ao local; manutenções necessárias; desenvolvimento da vegetação; condições de trabalho dos funcionários; entre outras.

O silo construído em 2010 e o galpão de triagem, segundo Laura, atendem a demanda do município e são adequados à atividade desenvolvida e a quantidade de resíduos recebidos. Mas, desde que iniciaram as atividades no local, foi necessário que os trabalhadores estendessem sua carga horária e se dedicassem seus somente a este serviço. Por isso, com a demanda sempre crescente, logo serão necessárias mais ampliações. 

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