6 de junho de 2012
Meio
Ambiente
Os
caminhos do lixo
Westfália
– No dia 5 de junho, comemoramos o Dia do Meio Ambiente. Momento importante para
se voltar às práticas ecologicamente corretas, mas também para discutir
questões importantes, principalmente relacionadas à degradação do meio ambiente.
Neste sentido, vale a pena trazer à pauta a problemática da destinação do lixo.
Uma realidade que não tem sido “privilégio” apenas das grandes cidades. Pois,
nem todos os municípios contam com coleta seletiva de lixo, aterro sanitário ou
mesmo um setor de triagem. Com também, não é fácil encontrar políticas públicas
para resolver a situação.
Em Westfália, município de 2793
habitantes, o caminho encontrado pela administração municipal foi a criação de
uma Central de Triagem, com Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos Urbanos.
Com licença de operação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique
Luiz Roessler (FEPAM), o espaço fica localizado em Linha Paissandu, interior do
município.
Em funcionamento desde 2004, no local que
é mantido pela prefeitura são recebidos os resíduos domésticos de todas as
localidades, recolhidos por caminhões terceirizados, nas segundas, quartas e
sextas-feiras no Centro, e nas terças e quintas-feiras no interior. Fato que
resulta em uma quantidade de mais de 21,5 mil quilos de lixo por mês. Um galpão
acolhe os materiais recicláveis e um silo os orgânicos. Para atender melhor a
demanda, em 2010, foram realizadas melhorias nas condições de armazenamento do
silo de resíduos orgânicos.
Conforme explica o coordenador do
Departamento do Meio Ambiente, Franciel da Costa, no momento do recolhimento já
é feita uma triagem dos materiais. Depois,
no Centro de Triagem, onde trabalham cinco pessoas atualmente, os materiais são
devidamente separados por tipo: papéis, papelão, plásticos, vidros e metais
(sucata).
Inclusive, alguns materiais como papelão
são prensados, facilitando o envio à reciclagem. Os recicláveis são vendidos
para empresas aptas a fornecer um destino adequado. Cerca de uma carga de
caminhão por semana. Já o lixo orgânico é acondicionado em silo fechado até o
seu envio para o aterro sanitário do município de Minas do Leão, duas vezes por
mês.
Vale a pena destacar que não são
recolhidas lâmpadas, embalagens de tintas, óleo, pilhas, lonas plásticas. Pois,
estes materiais necessitam de outro tipo de destinação.
Periodicamente ocorrem visitas técnicas
no local e a química Laura Sbaraini de Freitas é responsável em vistoriar o
funcionamento adequado do Centro de Triagem. São verificadas as condições
físicas e estruturais de acesso ao local; manutenções necessárias;
desenvolvimento da vegetação; condições de trabalho dos funcionários; entre
outras.
O silo construído em 2010 e o galpão de
triagem, segundo Laura, atendem a demanda do município e são adequados à
atividade desenvolvida e a quantidade de resíduos recebidos. Mas, desde que
iniciaram as atividades no local, foi necessário que os trabalhadores estendessem
sua carga horária e se dedicassem seus somente a este serviço. Por isso, com a
demanda sempre crescente, logo serão necessárias mais ampliações.
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