sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Caspa é mais comum no inverno

Todo mundo teve ou terá um dia, algum grau de caspa. Uma descamação acompanhada de oleosidade excessiva, que aparece no couro cabeludo. Este é um é um problema muito comum entre as pessoas e, em geral, passa desapercebido por não trazer grandes complicações à saúde. Porém, em alguns é tão intensa que pode passar a incomodar. Pois, além de ser acompanhada de coceira, vem acompanhada de muitos pontinhos brancos sujando as roupas, principalmente as mais escuras.

Segundo o dermatologista Sandro Duarte, é mais comum a caspa aparecer no inverno devido aos banhos mais quentes e demorados. “As pessoas às vezes não lavam os cabelos todos os dias porque acham que faz mal, o que favorece a caspa”, acrescentou Sandro. Outro fator, que pode desencadear o aparecimento da caspa é o estresse.

Apesar de ser um problema comum, a caspa não tem uma causa bem definida. “Ela pode ter a influência de algum tipo de fungo, a oleosidade da pele, ou mesmo, a tendência genética da pessoa contribuem para isso”, explicou o dermatologista. Em geral, ocorrem em pessoas que tem a pele mais oleosa e com pré-disposição genética.

Uma das principais orientações do dermatologista é que as pessoas devem lavar os cabelos todos os dias, para evitar que apareça a caspa. “Os banhos não devem ser muito demorados, nem quentes”, explicou Sandro. A exposição ao sol também é um fator positivo no combate as caspas. Além disso, também existem os shampos anti-caspa. “Como todos os produtos cosméticos existe sempre alguns que fazem uma propaganda exagerada e não trazem benefícios. Porém, existem alguns shampos específicos que têm o beneficio comprovado contra caspa”, ressaltou o médico.

Cuidados com a saúde bucal iniciam já na gravidez

OBS: matéria publicada na revista Radar em 2009.

O sorriso é o cartão de visita da maioria das pessoas. Um sorriso bonito abre muitas portas, causa boa impressão, demonstra saúde, boa aparência, auto-estima elevada e aproxima pessoas. A preservação dos dentes é um trabalho que deve ser iniciado quando ainda somos pequeninhos. O trabalho árduo é feito em conjunto, com a ajuda dos pais e do dentista.

Os cuidados com a saúde da boca, segundo a odontóloga Ângela Badeira, começam no início da gestação. A dentista recomenda que a mãe marque uma visita nos primeiros meses da gravidez para receber orientação. “Através de uma alimentação balanceada já se pode interferir na formação desta criança que está para nascer”, pontuou Ângela. Ela acrescenta que o paladar da criança começa a se formar no terceiro mês de vida intra-uterina, por isso a questão alimentar pode ser trabalhada desde cedo.

Segundo a dentista, os problemas com a saúde bucal também podem hereditários, mas os maus hábitos alimentares e de higiene, dos próprios pais, são mais freqüentes. “Poder orientar a gestante de qual é a melhor maneira dela mesmo poder se tratar, também é importante”, destacou a dentista. Muitos não sabem, mas a prevenção da cárie e de outros problemas na boca da criança começa com a própria higiene bucal da mãe.

Caso a mãe necessite de algum tratamento odontológico, a odontóloga conta que o miais indicado é esta mãe deve fazê-lo entre o terceiro e o sexto. Os problemas bucais mais freqüentes em gestantes são os tumores gravídicos, que são lesões de gengiva. Ângela acrescenta que existe risco de a mãe passar algum tipo de doença bucal para o bebê, apenas se ela tiver algum processo inflamatório ou algo mais sério.

Exposição ao sol sem cuidados pode trazer muitos prejuízos para pele

É verão! Tempo de ir à praia, fazer caminhadas, nadar ou simplesmente ver a vida passar enquanto se toma uma cerveja gelada ou um sorvete, na beira do mar ou em um barzinho em sua cidade mesmo. Época em que a incidência dos raios solares na pele é maior, pois, mesmo aquelas pessoas que não estão de férias, acabam utilizando roupas mais curtas. Motivo pelo qual, existe uma maior probabilidade de aparecer as complicações na pele.

Por isso, é importante não descuidar da atenção especial que você deve dar a todo o corpo, para que sua pele não sinta as conseqüências depois. É neste momento que temos que proteger mais a pele, para preservar sua saúde para os próximos invernos e verões de nossas vidas. Nunca é demais lembrar que o protetor solar e a hidratação da pele são os principais aliados da pele para uma convivência saudável com o sol.

Segundo o dermatologista Sandro Duarte, as partes mais sensíveis do corpo são aquelas que estão mais expostas ao sol. “O rosto, região do pescoço, do colo, que a pele é bem delicada também, os braços, as mãos e os membros inferiores”, complementou Sandro. Para intensificar a proteção da pele existem duas principais possibilidades: os protetores solares e os protetores físicos.

Protetor solar, também chamado de bloqueador ou filtro solar, é uma loção que bloqueia os raios ultravioletas solares e reduz queimadura pelo sol e outros danos à pele, diminuindo, desta forma, o risco de câncer de pele. “Para a população em geral, tenho recomendado um fator em torno de 30. A partir daí, existem algumas variáveis para mais de alguns casos específicos que precisam de protetores mais fortes”, explicou o dermatologista. Ele acrescenta que se as pessoas, que não possuem outros problemas graves de pele, utilizarem o fator 30 vão estar bem atendidas.

Briga entre irmãos são naturais?

OBS: matéria publicada na revista Radar em 2009.

Aquelas pessoas que possuem um ou mais irmãos provavelmente entendem do que vamos falar. As famosas brigas que geram desentendimentos e conflitos familiares, em alguns casos, além das agressões verbais acabam também sendo físicas. Apesar de ser uma velha conhecida da maioria das famílias, segundo a psicóloga Lilian Hauschild, motivam preocupações e sofrimentos aos pais.

“A família é o primeiro contexto no qual a criança é inserida, onde aprenderá as primeiras noções de relações sociais. O ambiente familiar pode contribuir para o crescimento e desenvolvimento infantil”, destacou Lilian. O ponto de partida para as crises entre os irmãos é o nascimento do novo irmão.

Para a psicóloga isso se dá, porque cada sujeito busca incessantemente desenvolver o seu sentimento de pertencer ao mundo, à família e a si próprio. “Este sentimento fica muito abalado com a chegada do novo irmão, fato este que representará para o irmão mais velho um momento de desamparo”, explicou Hauschild. Ela acrescenta que o primogênito sente como se o mundo estivesse desabando, sente-se abandonado pelos pais e desamparado.

E, ainda com a difícil missão de abandonar seu papel especial na família. “Esta sensação de desamparo percebida pelo mais velho acende a rivalidade em relação àquele que necessita de cuidados mais intensos por parte dos pais”, revelou a psicóloga. Porém, apesar de a tarefa de aprender a compartilhar os pais ser difícil e dolorosa, se faz necessária para o aprendizado daquela criança.

Ar condicionado pode causar doenças respiratórias

As temperaturas altas do verão fazem com que as pessoas busquem diversas alternativas para se refrescar. Para aquelas que estão de férias, visitar praias e balneários são opções mais freqüentes. O sorvete e a água gelada são outras alternativas. Porém, para as pessoas que precisam trabalhar ou estar em ambientes fechados a opção é utilizar o ar condicionado. Mas, o que muitos não sabem é que este nosso aliado para aliviar o calor pode contribuir para o surgimento ou agravamento de problemas respiratórios.

Segundo o otorrinolaringologista Alexandre Eduardo de Oliveira Gomes, isto ocorre por o ar condicionado resseca o ar. “O aparelho cria uma corrente de conversão, que o ar quente sobe e ar frio desce e isso faz o ar ficar mais seco”, explica o médico. Fator este que já contribui para que a sinusite apareça ou que a rinite piore. “O ambiente dentro do nariz deve estar úmido e reduzindo esta umidade vão aparecer os problemas”, acrescentou Alexandre.

Outro fator que contribui, é que na presença de ar seco ou ar condicionado os cílios (pêlos), que revestem as paredes do sistema respiratório e são encarregados de jogar para fora as impurezas que entram junto com o ar que respiramos, paralisam. Assim, fungos, mofo, bactérias, vírus e ácaros permanecem no organismo livres para provocar doenças respiratórias de natureza alérgica.

Mas, esses problemas não aparecem somente em pessoas que já tem doenças respiratórias. “As vezes, as pessoas têm uma tendência a ter a doença, mas ela não apareceu. Basta um fator desencadeador para que isso ocorra, como por exemplo, o ar condicionado ou uma mudança de ambiente”, destacou Gomes. Ele ainda expôs que mesmo a pessoa não tendo os sintomas, ela pode ter a tendência a desenvolver, por isso aquelas que não têm a doença, podem desenvolvê-la.

O inverno e os quilinhos a mais

A estação mais frio do ano, principalmente no sul do país, é marcada por temperaturas baixas, muitos agasalhos e a falta de práticas de atividades físicas. O que a maioria das pessoas prefere é optar por um programa mais caseiro, com a composição de uma refeição mais reforçada e calórica. Por isso, durante o inverno, a preocupação de grande parte das pessoas não é somente com os dias frios.

O que incomodada de verdade é saber que no final deste período a comilança típica da estação cause grandes sustos com os ponteiros da balança e com os zíperes e botões das roupas que não querem mais fechar. Porém, existem algumas dicas para que as pessoas possam manter a alimentação saudável e até mesmo perder peso durante o inverno.

A principal delas é sempre optar por alimentos integrais, que possuem mais micronutrientes, não engordam e, além disso, ajudam na digestão. Em alguns tipos de refeições a substituição de ingredientes também pode ajudar. Como por exemplo, ao fazer ou consumir um chocolate quente a pessoa pode optar pelo leite desnatado e não abusar do chocolate. Ou até mesmo, utilizar um chocolate mais amargo e menos doce.

Os chás podem ser grandes aliados. De forma geral, verduras, legumes e cereais são excelentes alternativas, além de serem fontes de fibra, promovendo maior saciedade, diminuem o risco de doenças. O cuidado especial deve ser mantido com os exageros, que em geral está no consumo de chocolates ricos em gordura e bebidas alcoólicas, fontes de calorias vazias, ou seja, fornecem energia e nenhum nutriente.

15Kg a menos em quatro meses

Foi com muita alegria e disposição que a lajeadense Maria Lenise Mallmann, 30 anos recebeu a reportagem da Revista Radar em casa para contar sua história. Através de uma palestra realizada no colégio do filho, que veio a oportunidade de mudar seu estilo de vida. “Depois da palestra, as pessoas responsáveis pela realização do programa Peso Leve da Certel ligaram para minha casa, para me convidar e eu aceitei”, contou Maria Lenise. Este foi o primeiro para conseguir perder 15,7Kg.

Os encontros, que iniciaram no mês de março, eram realizados uma vez por semana, no ginásio da comunidade. Neste período, Maria Lanise foi a integrante da turma que mais perdeu peso. No momento, em que iniciou as atividades pesava 109Kg e, ao final dos encontros, ela já estava pesando 94Kg. As reuniões deste primeiro semestre 2009 terminaram na metade do mês de julho, o que significa que no período de quatro meses, ela conseguir obter este resultado. E, o mais importante de tudo, está conseguindo manter.

“Engodei apenas meio quilo neste período em que estivemos de ‘férias’, porque participei de muitas festas e acabei exagerando na comida em alguns momentos”, confessou ela. Porém, não deixou de realizar atividades físicas regularmente. Uma das mais importantes lições que ela aprendeu neste processo. O marido João Batista Mallmann foi o maior incentivador para que ela perdesse peso. Ela relata que não sentiu dificuldades em mudar. “Basta ter força de vontade e disciplina”, acrescentou.

Paixão sem limites pelos animais

OBS: matéria publicada na revista Radar em 2009.

Socorrendo um cachorro envenenado, foi assim que encontramos Neide Schwarz, a presidente da Associação Protetora dos Animais de Teutônia (Apante). Segundo ela, não sabe de onde vem esta paixão pelos animais e que desde sempre possui esta vontade de acolher os bichinhos. Atuando de forma voluntária, na maioria das vezes acaba utilizando recursos próprios como seu veículo, para levar os animais ao veterinário. Já que a associação não possui sede, veículo e nem muitos recursos.

Nego, o cachorro socorrido na manhã da quarta-feira, dia 19 de agosto, pertence a Ivanir Costa da Silva, do Bairro Canabarro, em Teutônia. Ela percebeu que seu cachorro não estava normal e acionou Neide, que levou o animal a um profissional. Quem atendeu o bichinho foram os veterinários Marcelo Gotze e a Daniela Markus. Ambos recebem de forma especial os animais trazidos pela presidente da associação. Os dois veterinários cuidaram do Nego, que escapou desta por pouco. A proprietária acredita que alguém tenha lhe dado veneno de propósito.

No dia em que encontramos Neide socorrendo o Nego, também conhecemos a Menina, que integra o grupo chamado por ela de “Os Três Mosqueteiros”. São eles: a Menina, o Grandão e o Pequeno. Três cachorros de rua que firmaram um lar em uma construção ainda não acabada no Bairro Languiru, em Teutônia. Segundo a presidente da Apante, existem pessoas voluntárias, Lovane que trabalho no Raio-X do hospital Ouro Branco e Guisela que trabalha na creche Girasol, que se revezam na ajuda aos Três Mosqueteiros, colocando ração e comida para eles, cedidas algumas vezes por ela mesma.

Em setembro do ano passado, que Neide ficou sabendo destes cachorros, logo depois a Menina ganhou nove filhotes. Um deles morreu no parto e outro foi atropelado, os demais foram todos doados. No sábado, dia 14 de agosto, conseguiu com que a Menina fosse castrada. “Gostaria que pelo menos as pessoas se disponibilizassem para cuidar dos cães, castrados ou que realizaram outro tipo de operação e são de rua, no pós-operatório. Pois, por enquanto não temos espaço o suficiente para abrigar muitos cachorros. Assim, poderíamos atender mais animais”, destacou Marcelo.

Agora, a intenção deles é encontrar um lar para a Menina. Elogios é o que não faltam ao animal. “Nunca vi um animal tão esperto, obediente e carinhoso. A Manina não incomoda, ela é bem ativa e gosta de brincar”, destacou o veterinário Marcelo. Segundo ele, é importante que a cachorra encontre um lar, com pessoas que cuidem e dêem carinho. Depois de recuperada da operação, Menina voltou a morar na rua com os companheiros.

Chimarrão: um hábito antigo que virou tradição

A tradição de consumir o chimarrão ou mate é bastante antiga. A bebida é uma característica da cultura do sul da América do Sul, um hábito deixado pelos índios guaranis há cerca de 500 anos. Embora seja uma tradição antiga, ainda hoje é um hábito fortemente cultivado no Brasil – no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, principalmente -, em parte da Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e a Argentina.

Os primeiros indícios que se tem do consumo do chimarrão remontam para a época em que foram “descobertos” pelos colonizadores espanhóis os índios de Guaíra (atual Paraná). Entre os hábitos destes índios, havia o uso de uma bebida feita com folhas fragmentadas, tomadas em um pequeno porongo por meio de um canudo de taquara para impedir que as partículas das folhas fossem ingeridas. A bebida era chamada por eles de caá-i (água de erva saborosa).

Como preparar um bom chimarrão
Esta tradição que passa há séculos de pai para filho, e de avó para neto é algo comum na vida dos gaúchos. Pois, o chimarrão tem a característica de ser uma bebida comunitária, principalmente quando a família se reúne, sendo quase obrigatório de ser servido quando chegam visitas. Como se fosse um cerimonial, tornado-se um ato amistoso e agregador. Tomar mate é algo que não tem lugar nem horário, os gaúchos consomem o bom amargo na praia, trabalhando, na aula, escutando música, nas praças e calçadões. Os acompanhamentos também são diversos como o churrasco, cuca, rapadura, pipoca e até mesmo chocolate. Saiba, então, como preparar o mate.

Ingredientes:
Erva-mate
Cuia
Bomba
Água quente

1 – Reserve a água quente em uma térmica. Pegue apenas um pouco dessa água quente e ponha em um copo ou xícara. Adicione um pouco de água fria para deixar a mistura morna. Reserve. Encha cerca de três quartos da cuia com erva-mate.

2- Tape a boca da cuia com um aparador reto e vá virando aos poucos até deixá-la quase deitada.

3 - Na posição horizontal, toda a erva deve ficar concentrada em um lado da cuia, formando um barranco. Com uma colher você pode alisar a superfície lateral da erva, acompanhando o formato da “barriga” da cuia.

4 - Derrame água fria no lado da cuia que não tem erva, onde a água vai molhar a erva e não vai deixar ‘desmachar’ seu chimarrão quando você for colocar a cuia a posição correta.

5 – Posicione a bomba de frente para o barranco da erva ou ao lado dele. Manter o bico da bomba tampado com o polegar até posicionar a bomba no lugar certo, evita com que fique entupida.

Teste do pezinho - cuidando bem do bebê desde o nascimento

OBS: matéria publicada na revista Radar em 2009.

O momento de realizar o teste do pezinho no recém nascido, em geral, não é muito confortável para as mamães. Muitas delas ficam com o coração apertado ao verem a enfermeira fazer um furinho no calcanhar do bebê. Mas, é justamente por isso que este exame é popularmente conhecido como teste do pezinho, pois a coleta do sangue é feita por meio de um furinho no pé da criança.

Segundo o pediatra Marcelo Kist, o furinho é feito no calcanhar dos nenês, pois esta é uma região rica em vasos sanguíneos. "Tornando a coleta de sangue mais fácil", completou Kist. Na verdade, o furo é quase indolor, mas como esta é ainda uma sensação nova para o recém nascido, ele acaba chorando. Neste processo, em que são retiradas algumas gotinhas de sangue para análise, podem detectadas algumas doenças.

"O teste do pezinho é um exame laboratorial que detecta precocemente doenças que causam retardo no desenvolvimento físico e mental dos bebês", explicou o pediatra. Kist acrescenta que é importante realizar o exame, pois no caso da positividade, é possível realizar o tratamento antes que a doença diagnosticada cause seqüelas irreversíveis.

Para que a prevenção seja possível, "recomenda-se que o teste do pezinho seja feito entre o terceiro e o sétimo dia de vida", complementou Marcelo. Porém, se houver algum impedimento, ele poderá ser feito até trinta dias do nascimento. "Assim que os pais receberem o resultado, ele deverá ser mostrado ao pediatra", ressaltou Kist.

Cirúrgia plástica: cuidados na escolha do profissional

OBS: matéria publicada na revista Radar em 2009.

A cirurgia plástica é uma especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira. Para tanto, existe uma série de pré-requisitos para poder exercer esta atividade profissional. No caso do cirurgião plástico Sandro Marques, foram seis anos de formação na Universidade Federal de Pelotas, dois anos de residência em cirurgia geral e mais três anos de residência em cirurgia plástica.

Todas essas residências médicas são credenciadas no Ministério da Educação (MEC) e Conselho Nacional de Medicina. “Existe a fiscalização, os pré-requisitos para a entrada e para a conclusão do curso. Além disso, após fazer a residência, existe uma seleção com prova oral e escrita e análise de currículo, para ser aceito na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica”, explicou o cirurgião plástico Sandro Marques. Já no caso da medicina estética, os parâmetros são totalmente diferentes.

Pois, a medicina estética é um curso, não tem o mesmo valor e nem a mesma configuração de uma residência médica. “Qualquer médico pode fazer um curso destes sobre medicina estética. A cirurgia plástica é a residência oficial”, enfatizou Sandro. Então, existe uma ampla diferença entre as duas especialidades. Os cursos de medicina estética possuem a duração de cerca de seis semanas, em que são abordados alguns aspectos da cirurgia plástica e da dermatologia.

“Temos que lembrar que a cirurgia plástica é medicina, e medicina é ciência. Muitas vezes, as pessoas acabam esquecendo disso. Tudo o que os cirurgiões plásticos aplicam, precisou ser pesquisado cientificamente, com trabalhos sérios e uma acompanhamento a longo prazo. Com técnicas confiáveis para a cirurgia, os cortes, a cicatrização, anestesia, complicações, tratamentos, etc. Enfim, uma série de coisas como qualquer área médica”, ponderou Marques.

As pessoas não devem banalizar a cirurgia plástica como se fossem realizar um tratamento estético qualquer. “Os interessados em realizar uma cirurgia estética têm que ter o cuidado em procurar um profissional adequado, pelo qual seja bem assessorado e que tenha habilidade, tanto aplicar a melhor técnica possível como também tratar possíveis complicações, que qualquer procedimento médico pode acarretar”, expôs Sandro. Pois, em nenhum momento o paciente pode ficar desprotegido.

A cirurgia plástica tem a sua regulamentação, processo pelo qual todos os interessados em atuar na área da cirurgia plástica devem passar. “Ninguém está livre de erros, mas o quanto mais esse profissional estiver qualificado, melhor treinado, a chance de ocorrer problemas são muito menores”, salientou o cirurgião. O órgão que regulamenta a atividade médica realiza as revisões das normas, da conduta, para que todos os procedimentos sejam o mais seguro possível, como também o resultado.

Problemas nos ouvidos são comuns no inverno e no verão

OBS: matéria publicada na revista Radar em 2009.

Otorrinolaringologia é a especialidade médica que trata de problemas relacionados ao ouvido, nariz, seios da face e garganta, por meio de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos. Segundo a otorrino Danielle Kuhn, os problemas auditivos mais comuns são o excesso de cera e as infecções externas e internas. O termo médico utilizado para toda a infecção de ouvido é otite, que pode ocorrer no ouvido externo ou médio e pode ser aguda ou crônica. Em geral, estas infecções ocorrem em ciclos, sendo que no inverno é mais freqüente um tipo e no verão outro.

No inverno, são mais comuns as infecções dentro do ouvido, atrás do tímpano, enfermidade esta chamada pelos especialistas de otite média aguda. "Este tipo ocorre mais em crianças pequenas, porque ela ainda está desenvolvendo os anticorpos", complementa Danielle. A otite média tem uma relação direta com infecções de vias aéreas superiores, como gripes, resfriados, sinusite, entre outras, pois acaba trazendo a infecção do nariz, que tem uma ligação com o ouvido, desencadeando a otite média.

Já a chamada otite externa, tanto em crianças como adultos, ocorre mais no verão. Este problema auditivo se desenvolve em função da umidade e do calor. "No período de calor, as pessoas acabam tomando muitos banhos de piscina, rio e mar", explica Danielle. Fatores estes que contribuem para que apareça este tipo de infecção. A manipulação do ouvido pode ser outro fator desencadeante da otite externa. O excesso de cera raramente traz infecção, é mais uma suscetibilidade que a pessoa possui, que pode ser aumentada com a exposição a umidade e ao calor.

Violência doméstica contra mulheres: uma realizade silenciosa

OBS: matéria publicada na revista Radar em 2009.

Mesmo diante de tantas lutas e conquistas, mulheres em todo o mundo ainda continuam sofrendo com um grande mal: a violência doméstica. Agressões físicas e verbais, feitas pelos próprios companheiros. A cada ano, as estatísticas mostram que é crescente o número de mulheres vítimas de agressões . Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, uma em cada cinco brasileiras já sofreu algum tipo de violência por parte de um homem. Outro dado assustador, revela que a cada 15 segundos uma mulher é espancada por um homem no Brasil.

Dentre as formas de violência mais comuns destacam-se a agressão física branda, sob forma de tapas e empurrões, sofrida por 20% das mulheres; a violência psíquica e xingamentos, com ofensa à conduta moral da mulher, vivida por 18%, e a ameaça através de coisas quebradas, roupas rasgadas, objetos atirados e outras formas indiretas da agressão, vivida por 15%.

A responsabilidade do marido ou parceiro como principal agressor varia entre 53% e 70% das ocorrências de violência, em qualquer das modalidades investigadas, excetuando-se o assédio. Outros agressores, comumente citados, são o ex-marido, o ex-companheiro e o ex-namorado, que somados ao marido ou parceiro constituem sólida maioria em todos os casos. Neste contexto, mais da metade das mulheres não pedem ajuda e apenas 57% das mulheres brasileiras nunca sofreu qualquer tipo de violência por parte de algum homem.

Cuidados com a alimentação podem evitar o escurecimento dos dentes

OBS: matéria publicada no jornal Folha Popular em 2009.

Os dentes são importantes para as pessoas se alimentarem, influenciando na mastigação e, consequentemente, em uma boa digestão. Mas, além das questões alimentares, os dentes também são importantes para que as pessoas possam falar, pois sem eles as palavras não se articulam bem. Uma boa dentição é um fator de bem-estar, que contribui para a boa imagem dos seres humanos.

Desta forma, a boca torna-se o "cartão de visitas" dos indivíduos, pois ela é utilizada para que as pessoas possam se apresentar, falar e sorrir. Por isso, o escurecimento ou manchas nos dentes, acaba sendo, para muitos, motivos de constrangimento. A mudança da cor dos dentes é um processo que se desenvolve ao longo dos anos e que varia de pessoa para pessoa.

O escurecimento e as manchas nos dentes, conforme a dentista Barbara Michelini Hennemann, são queixas comuns entre as pessoas. "A preocupação em manter um sorriso saudável, agradável e bonito, atualmente, tornou-se uma constante. A busca pela estética tem sido fator de influência sobre o comportamento das pessoas", destacou a dentista.

Falta de cuidados com as lentes de contato podem causar cegueira

OBS: matéria publicada na revista Radar em 2009.

Alguns problemas de visão como miopia, hipermetropia e astigmatismo podem ser corrigidos com a utilização de óculos. Para as pessoas que apresentam graus elevados e querem se livrar dos óculos, mas não têm condições de realizar a cirurgia ou não querem ser submetidos a procedimentos com este, podem se beneficiar muito do uso das lentes de contato.

Segundo o oftalmologista Rodrigo Lindenmeyer, o uso das lentes de contato não é, entretanto, possível para todas as pessoas. "É necessária a realização de testes para determinar se uma pessoa pode usar lentes ou não", ressaltou. Rodrigo ainda acrescentou que a utilização inadequada de lentes de contato poderá trazer graves prejuízos à saúde ocular, "podendo, inclusive, significar a perda definitiva da visão", enfatizou.

O único lugar onde você poderá obter informações corretas a este respeito e exames necessários de forma confiável é no consultório de um oftalmologista. "Confiar a integridade dos seus olhos a falsos profissionais poderá acarretar em danos irreversíveis", enfatizou Rodrigo. Conforme ele, é o médico oftalmologista que poderá determinar que tipo de grau será melhor corrigido com lentes de contato rígidas ou gelatinosas.

Cada um destes tipos de lentes tem vantagens e desvantagens, que devem ser identificadas para cada caso, direcionada às necessidades do paciente. O cuidado com as lentes de contato também é fundamental. "O mau uso poderá aumentar as chances de complicações, particularmente depósito de proteínas nas lentes e infecção", destacou ele. A conseqüência poderá variar desde desconforto e visão embaçada até infecção ocular grave com possibilidade de perda do olho e da visão.

Dente Siso - Dúvidas sobre a extração do dente do juízo

OBS: matéria publicada na revista Radar em 2009.

O dente siso foi muito importante, principalmente para os nossos pais ou avós, pois antigamente as pessoas perdiam os dentes com maior freqüência devido à falta de cuidados. Com o nascimento deste dente eles ganhavam um novo molar, por volta dos 18 anos, momento em que tinham mais condições de cuidar. Hoje, com o flúor na água, com as pastas de dentes e a orientação que os jovens recebem, deixou de ser comum isso ocorrer.

Popularmente conhecido como dente do juízo, por nascer durante o período no qual as pessoas estão adquirindo mais maturidade, entre os 16 e os 25 anos, o dente siso não nasce mais em todas as pessoas. "Se eles não nascerem até esta idade, dificilmente aparecerão", enfatizou o dentista Rodrigo Barth. Segundo o dentista, isto se deve a uma alteração genética congênita que atinge atualmente 50% da população.

Uma das prováveis causas é a alimentação. "A boca das pessoas está diminuindo com o passar do tempo, porque a alimentação antigamente era muito mais dura e se tinha uma mandíbula muito maior. O fato de os alimentos estarem cada vez mais processados contribui gradativamente para o desaparecimento dos quatro últimos dentes, por falta de utilidade", explicou Barth. Ou mesmo, podem ocorrer casos em que acabam nascendo apenas um ou dois.

Então, os motivos para que o dentes sisos não nasçam mais em muitas pessoas são diversos. Além da questão genética exposta por Barth, pode faltar espaço para o dente erupcionar, "o que pode trazer complicações", complementa Rodrigo. Ou mesmo, a posição dele estar errada dentro do osso. Porém, existe o contrário também. Algumas pessoas podem apresentar mais do que quatro sisos, mas estes são casos raros de se ocorrer.

Então, o dente siso pode nascer normalmente e não causar problema nenhum. Como também, nascer apenas a pontinha, caso chamado pelos especialistas de siso semi-incluso. "Essa já causa muitas complicações, porque fica uma pele sobre este dente e ela inflama e infecciona muito fácil. Isto ocorre em função da dificuldade de higienizar", ressaltou. O nome técnico para esta inflamação que ocorre na pele sobre o siso é pericoronarite. Ela causa muita dor, mau hálito e faz com inche o local. Este caso caracteriza um dos motivos para remoção.

Cooperativismo auxiliando a vida no campo

OBS: matéria produzida para integrar o caderno especial sobre o dia do cooperativismo em 2009.

O produtor rural Elcio Lupatini, 42 anos, optou por se integrar ao cooperativismo para melhorar as condições de sua vida no campo. Morador da Linha Frank em Westfália, o produtor de leite da Cooperativa Languiru do Município de Teutônia, também utiliza os serviços da Cooperativa de Eletrificação Teutônia (Certel), para obter energia para sua residência e para a ordenha das vacas.

No ramo agrícola, Elcio iniciou produzindo frango e suínos. Atividade que aos poucos foi sendo deixada de lado, para então produzir somente se dedicar ao leite. Associado da Languiru há cerca de 15 anos, começou a fornecer leite para a cooperativa, quando esta iniciou a fábrica de lacticínios própria. Atualmente, Lupatini produz cerca de 400 litros de leite por dia, que são fornecidos pelas 30 vacas que mantém em sua propriedade.

“Optei por me integrar a cooperativa, porque a proposta que ela oferece é melhor e traz outros benefícios se comparado as demais empresas do ramo. Não é simplesmente o fornecimento do produto. Como por exemplo, na loja de foragem é oferecido um preço diferenciado para o associado, eles oferecem até mesmo suporte na parte técnica e orientação aos produtores”, destacou Elcio.

Além disso, ele ainda acrescenta que outra vantagem de ser cooperativado é o preço estável do leite. “Isto facilita o trabalho do produtor. Pois, na essência a cooperativa é dos associados”, pontuou Lupatini. Entre os demais benefícios de trabalhar de forma cooperativa, ele ainda aponta o pagamento de bonificações em proporcionalidade com a escala de produção e de acordo com as instalações.

Anabolizantes e a obsessão por um corpo malhado

OBS: matéria publicada na revista Radar em 2009.

A obsessão é o estado psicopatológico, caracterizado pela involuntária persistência de uma idéia na mente. A pessoa pode ter esse desejo impulsivo por alguma coisa, sem medir as conseqüências ou mesmo sem ter consciência delas. Existem aqueles que têm compulsão por comer, outros por comprar, por limpeza, em realizar atividades físicas, enfim, os objetos da motivação são os mais diversos.

Um dos grandes problemas que tem invadido a mente dos adolescentes é a falta de limites na busca de um corpo malhado. Sem muita preocupação com as conseqüências, eles acabam ingerindo substâncias prejudiciais à saúde, na procura de resultados imediatos. Neste sentido, quando se fala se culto ao corpo e aumento rápido de massa muscular, logo vem à cabeça os anabolizantes. Uma prática mais comumente associada aos homens, mas que têm aumentado entre mulheres.

Esteróides anabolizantes são drogas fabricadas para substituírem o hormônio masculino Testosterona, fabricado pelos testículos. Eles ajudam no crescimento dos músculos e no desenvolvimento das características sexuais masculinas como: pêlos, barba, voz grossa etc. São usados como medicamentos para tratamento de pacientes que não produzem quantidades suficientes de Testosterona, mas sempre com controle e prescrição médica.

Nos casos em que estas drogas são recomendadas pelos especialistas, segundo o professor de Educação Física Bruno Tigemann, a receita fica retida na farmácia, pois se trata de um medicamento controlado. "Os anabolizantes esteróides são hormônios potentes que só podem ser adquiridos em farmácia e com receita médica, em academia é crime", explicou Tiggemann. O professor acrescenta que, por ser um medicamento controlado, muitas vezes, os usuários acabam adquirindo no mercado negro, através de contrabando.