quarta-feira, 17 de outubro de 2012


25 de julho de 2012

Continuidade da colonização
Cinco gerações da mesma família vivem nas mesmas terras que foram colonizadas há mais de 156 anos

Teutônia – A família Rührwiem pode se orgulhar de ser uma das poucas que consegue manter cinco gerações trabalhando juntas na produção. A família teve inicio no Brasil com a vinda de Frederico Rürwiem da Alemanha. Ele que deu continuidade a sua propriedade através do filho Edmundo e de sua esposa Anilda.

Ela (dona Anilada) ainda vive na propriedade da família em Linha Harmonia e possui atualmente com 91 anos. Assim como também vivem lá o filho Silvério, 71 anos, que juntamente com a filha Sirdes, 30 anos, e os netos Michele e Mateus completam a família. Isso sem contabilizar os bisnetos.

São cinco gerações que vivem nas mesmas terras que foram colonizadas há mais de 156 anos por Frederico. Todos dedicados à produção de frangos, suínos e leite, da qual tiram o sustento. “Somos os mais antigos criadores de frangos da Cooperativa Languiru”, orgulha-se Silvério. Orgulho para ele também ter toda família trabalhando unida. “Desde a época do meu pai todos trabalharam em conjunto, ajudando a propriedade a crescer”.

Mas não é só isso. Eles também investiram no transporte. O marido de Sirdes, Raul Rückert auxilia neste trabalho, realizando o transporte de frango em um dos caminhões da família. “Também contamos com a ajuda do motorista Clécio Markus, que trabalha há mais de 19 anos com a gente”, contou Silvério.

Ele revela que investiu no transporte em 1975, quando ainda não se trabalhava com a integração. “Foi mais pela necessidade de transportar a nossa própria produção. Depois fomos prestando serviços para terceiros e, atualmente, trabalhamos para a Languiru”, explica Rürwiem.

Raul explica que uma das grandes preocupações era ter quem os sucedessem no trabalho na propriedade. Mas, parecesse que isso não vai ser um problema. O seu filho Mateus, 19 anos, contou a reportagem do Jornal Informativo que gosta do trabalho no campo e pretende ser um dos sucessores da família. “São poucas famílias que tem conseguido”, comentou Raul. 

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