sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Exposição ao sol sem cuidados pode trazer muitos prejuízos para pele

É verão! Tempo de ir à praia, fazer caminhadas, nadar ou simplesmente ver a vida passar enquanto se toma uma cerveja gelada ou um sorvete, na beira do mar ou em um barzinho em sua cidade mesmo. Época em que a incidência dos raios solares na pele é maior, pois, mesmo aquelas pessoas que não estão de férias, acabam utilizando roupas mais curtas. Motivo pelo qual, existe uma maior probabilidade de aparecer as complicações na pele.

Por isso, é importante não descuidar da atenção especial que você deve dar a todo o corpo, para que sua pele não sinta as conseqüências depois. É neste momento que temos que proteger mais a pele, para preservar sua saúde para os próximos invernos e verões de nossas vidas. Nunca é demais lembrar que o protetor solar e a hidratação da pele são os principais aliados da pele para uma convivência saudável com o sol.

Segundo o dermatologista Sandro Duarte, as partes mais sensíveis do corpo são aquelas que estão mais expostas ao sol. “O rosto, região do pescoço, do colo, que a pele é bem delicada também, os braços, as mãos e os membros inferiores”, complementou Sandro. Para intensificar a proteção da pele existem duas principais possibilidades: os protetores solares e os protetores físicos.

Protetor solar, também chamado de bloqueador ou filtro solar, é uma loção que bloqueia os raios ultravioletas solares e reduz queimadura pelo sol e outros danos à pele, diminuindo, desta forma, o risco de câncer de pele. “Para a população em geral, tenho recomendado um fator em torno de 30. A partir daí, existem algumas variáveis para mais de alguns casos específicos que precisam de protetores mais fortes”, explicou o dermatologista. Ele acrescenta que se as pessoas, que não possuem outros problemas graves de pele, utilizarem o fator 30 vão estar bem atendidas.

Sandro faz questão de frisar a importância também das reaplicações do protetor solar durante o dia, mesmo que a pessoa não tenha praticado atividades físicas ou entrado no mar, rio ou piscina. “Se a pessoa estiver exposta continuamente, a cada duas horas o protetor começa a perder o efeito. Por isso, a importância da pessoa se acostumar a reaplicar ao menos duas vezes por dia o protetor”, salientou. Agora, com o horário de verão, momento em que os dias ficam mais compridos, o dermatologista conta que seria necessário reaplicar até três vezes.

Outros aliados da pele contra os efeitos do sol são os chamados protetores físicos, que podem ser chapéus, óculos, luvas e até mesmo roupas compridas. “Comparado com o boné, que acaba protegendo só a parte da frente do rosto, o chapéu é melhor. Pois, protege inclusive as orelhas e o pescoço. Tornado-se assim mais indicado”, explicou Duarte. Para quem trabalha ao sol, o médico aconselha as roupas longas, mesmo que o calor seja ruim. O mesmo para os motoristas, que expõem durante longos períodos as mãos ao sol, as luvas são boas companheiras.

Proteger mas também cuidar
Para as pessoas que, além de proteger, querem também manter uma pele bonita e saudável é necessário manter bons hábitos alimentares. “Uma alimentação rica em frutas e ingestão de bastante líquido não só auxilia na hidratação da pele, como também de todo organismo”, recomendou Sandro. Alimentos como cenoura, mamão papaia, abóbora e brócolis, também contribuem para a hora do bronzeamento.

Sintomas de problemas na pele causados pelo sol
Os problemas decorrentes da exposição irregular ao sol são diversos. O dermatologista Sandro aponta que a radiação solar pode causar alergia, manchas, sardas ou mesmo facilitar o aparecimento de rugas e o envelhecimento da pele. “Desde as manchinhas marrons que vão aparecendo. Seguido do surgimento das rugas, que podem ser mais superficiais ou aquelas mais profundas e definitivas”, enfatizou.

A longo prazo, os sintomas são o surgimento de casquinhas, que são as ceratoses. Essas podem evoluir formando feridinhas ou feridas mais profundas. Estes podem ser considerados sinais de alerta para a formação de um câncer. “O dano solar é cumulativo, então também existe esta preocupação do aparecimento do câncer de pele”, relembrou Duarte.

Procedimentos cirúrgicos também devem ser evitados no verão
Qualquer procedimento cirúrgico, a colocação de um piercing ou realização de uma tatuagem, possui um tempo total de cicatrização de cerca de oito meses. E, o sol é empecilho para a cicatrização da pele. Por isso, se a pessoa puder escolher fazer esses procedimentos cirúrgicos logo após o verão será melhor. Para intervenções que não sejam urgentes, o dermatologista aconselha os meses mais frios.

Aproveite numa boa
Sendo assim, antes de pegar uma piscina ou praia, e mesmo no seu dia-a-dia passe em uma farmácia ou supermercado, compre seu protetor solar, com o fator correto e correspondente a sua pele, e gastando apenas alguns reais, você pode curtir e aproveitar o verão numa boa sem sofrimentos futuros e estará cuidando da sua saúde o que é mais importante de tudo.

Piercing – A palavra vem do inglês e significa perfuração, agudo, penetrante. Piercing é uma forma de modificar o corpo humano, normalmente furando-o a fim de introduzir peças de metal esterilizado. São “brincos” colocados no nariz, orelha, língua sobrancelha, umbigo, entre outros locais.

Ceratoses - As ceratoses são lesões que surgem nas áreas da pele continuamente expostas ao sol e é resultado do efeito acumulativo da radiação ultra-violeta do sol sobre a pele durante toda a vida.

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