quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Comportamento infantil: a base para um crescimento saudável está na infância

OBS: matéria produzida para revista Radar em 2009.

O ato de ser pai e mãe apresenta vários desafios, principalmente para os “marinheiros de primeira viagem”. As mudanças e situações diferentes a serem enfrentadas são grandes e, na maioria das vezes, bastante complexas. Ainda mais no mundo de hoje, no qual vemos tanta violência, com jovens seguindo por caminhos errados. Porém, o que devemos saber é que estes desvios podem ser evitados com cuidados na infância. Pois, tudo o que acontece entre do 0 aos 7 anos irá repercutir na vida adulta.

Segundo a psicóloga escolar Mariela Dexheimer Ruschel, que atua junto a escolas de educação infantil em Teutônia e Lajeado, a base da personalidade de uma pessoa é formada até os sete anos. “Por isso, a educação infantil é a base de tudo”, completou ela. Já aquela personalidade enraizada, que não teria mais mudança até os 18 anos. Desta forma, muita coisa pode ser feita neste primeiro período de vida para que aconteça um crescimento saudável e que não tragam conseqüências no futuro.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Jovens de Teutônia investem para permanecer no campo

OBS: matéria publicada no caderno Inclusive da Folha Popular em 2010.

Muito se fala da necessidade dos donos e responsáveis por empresas serem empreendedores, adquirirem conhecimento para fazerem o melhor nas áreas em que atuam. Mas, este pensamento não se limita as empresas de uma forma geral, que estão instaladas nos centros urbanos. Este pensamento também passou a fazer parte do meio rural.

A propriedade rural deve ser vista, por aqueles que querem permanecer nesta atividade, como uma empresa, capaz de agregar valores e gerar lucros. O que se quer dizer, é que o produtor rural tem que se colocar na condição de empresário e tocar a propriedade rural como uma empresa.

Porém, ao contrário do que se pensa na maioria dos casos, é necessário ter conhecimento para enfrentar os obstáculos e saber planejar as atividades. Em Teutônia, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais ofereceu esta possibilidade aos jovens rurais, para se tornarem empreendedores, através do Programa Empreendedores Rurais (PER).

Além de buscar conhecimento para aproveitar melhor os recursos que possuem, existem três jovens teutonienses que tem algo a mais em comum. Eles tiraram os projetos que desenvolveram no curso do papel e estão investindo em suas propriedades, visando gerar melhores lucros, como também melhores condições de trabalho.

O dia-a-dia de uma pessoa que necessita realizar hemodiálise

OBS: matéria publicada na revista Radar em 2010.

Há três anos a teutoniense Tânia Terezinha Geibe, 52 anos, segue para o município de Lajeado três vezes por semana. O motivo destes constantes deslocamentos à cidade vizinha: a realização de hemodiálise devido a complicações nas funções dos rins. Para deixar melhor explicado, a hemodiálise é um processo de filtragem de substâncias indesejáveis do sangue. A terapia é necessária em pessoas, que o funcionamento dos rins está seriamente comprometido e não consegue mais eliminar de forma natural estas substâncias do organismo.

Tânia descobriu o problema, após diversas infecções urinárias que contraiu. Os médicos fizeram uma investigação e através de radiografias e ecografias ficou confirmado que ela possuía rins policísticos, ou seja, dentro de seus rins existiam cistos que com o tempo foram crescendo e impedindo o funcionamento do órgão. A descoberta aconteceu quando ela ainda tinha 32 anos e seus rins continuavam realizando cerca 50% de suas atividades normais.

Na época, ela fazia apenas tratamento a base de remédios, para controlar a pressão alta, cuidava a alimentação, principalmente evitando a ingestão de sal, além de evitar a excessiva exposição ao sol, que facilitava o aparecimento de infecções. “Mesmo assim, cada vez mais a parte do rim que funcionava foi diminuindo”, comentou Tânia. Ela ainda acrescentou que mantinha sua vida normalmente, com dores apenas quando era atingida por alguma infecção urinária.
Para controlar a porcentagem que ainda estava funcionando, ela realizava exames regularmente a cada meio ano. “Quando esta porcentagem foi diminuindo mais, os exames foram sendo feitos a cada três meses e, por fim, todos os meses”, contou ela. Conforme Tânia, no momento em que a porcentagem é menor que 10%, o paciente precisa encarar as sessões de hemodiálise.

Casamento surpresa celebra união de dois jovens no caminho de Deus

OBS: matéria publicada na revista Radar em 2010.

Você acredita em destino? O número de pessoas que deram uma resposta positiva para esta pergunta, com certeza, foram muitos. Acreditam que o caminho de cada um de nós está traçado e aquilo que é para acontecer, vai se suceder da forma que está ‘escrito’ em algum lugar. Existem pessoas, que para além deste pensamento, crêem que se colocarem seu destino nas mãos de Deus, ele levará você pelo caminho certo e de coisas boas.

Indiferente de crenças ou daquilo que as pessoas acreditam, as escolhas que fazemos podem nos levar a acontecimentos e transformações de vida, que nunca imaginamos. Os fatos que vão se sucedendo e nos fazem pensar que algo de diferente aconteceu. E que determinada história, que teria tudo para terminar de forma ruim, acabou tendo outro destino.

Nada melhor que uma história real, para dar força a estes pensamentos, como a do casal Evandro Zambone dos Santos, 23 anos, e Dalila Diehl dos Santos, 18 anos, moradores do município de Encantado. Duas vidas que se cruzaram por acaso e que tiveram um ‘final’ feliz. Claro que, como pudemos comprovar, se trata de um casal jovem e tem muito para viver e conquistar.

Ex-moradora de Paverama participa do longametragem Natascha

OBS: Esta matéria foi produida para revista Radar em 2009.

“Mudando a maneira de fazer as coisas rotineiras, você permite que um novo homem cresça dentro de você. Mas, enfim, você é quem decide” (O Diário de Um Mago – Paulo Coelho). Com esta frase que a farmacêutica, empresária e agora também atriz Cláudia Inácio Beckmann, 39 anos, sintetiza sua trajetória de vida. Ela que morou em Paverama de 1994 até 2008, retornou para sua cidade natal Porto Alegre devido à separação do marido. E, foi na capital gaúcha que, por um empurrão do destino, foi convidada a participar da gravação de um filme.

Agora, Cláudia integra o elenco do filme “Natascha” - O anjo da Morte, do cineasta Ricardo Zimmer e produzido por Oscar Dias, que está em fase final de gravação. O filme também conta com a participação de pessoas conhecidas como Livia Andrade, Jéssica Sodré, Rogério Dragone, Desiree Oliveira, Gyselle Soares e a participação especial de Marvos Wainberg. A produção feita no Rio Grande do Sul, teve a maioria das locações e gravações em Porto Alegre.

Conforme a ex-moradora do Vale do Taquari, encarar desafios faz parte da vida. “Ainda mais quando se trata de interpretar um personagem”, destacou Cláudia. Atualmente, ela mora próximo ao rio Guaíba na capital, onde diz ser um local muito aconchegante, no qual busca forças para elaborar novos passos em sua trajetória de vida. Já próximo de completar 40 anos, segunda ela, encontrou na arte de interpretar um motivo a mais para superar os percalços.

A atriz foi morar em Paverama em 1994, quando se casou com Marco Antonio Beckmann, hoje amigo, com quem teve a filha Brenda em 1996. “Sai do Município devido a separação em 2008. Já a Brenda se criou em Paverama, cidade natal dela, e em abril de 2009, veio morar comigo em Porto Alegre, para estudar e ser atriz”, contou a atriz. Devido aos compromissos, ela não mantém muita ligação com a cidade, mas ainda conversa muito com amigos que fez no Município, através do telefone. Porém, a filha visita com freqüência a cidade, para ver o pai, familiares e os amigos.

Durante o tempo que permaneceu em Paverama, Cláudia cursou faculdade de farmácia, profissão a qual se dedicou por cerca de 10 anos. “Exerci a profissão de farmacêutica no Município até o momento em que voltei para Porto Alegre. Devido a minha profissão, era bastante conhecida em Paverama”, expôs. Para ela foi um tempo de amadurecimento, de muito trabalho e crescimento, tanto profissional como pessoal. “Tenho muitos amigos queridos no Mubicípio. Sempre recebi muito carinho dos clientes, amigos e vizinhos”, revelou. Uma coisa marcante para ela na cidade foram os bailes de Kerb, pouco comuns na capital gaúcha, além da tranqüilidade.